domingo, 27 de março de 2011

Michèle Sato

    Michèle Sato,doutora em ciências, professora e pesquisadora universitária e com forte inserção na área educação-ambiental.
   Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas (1982), mestrado em Filosofia (1992), doutorado em Ciências (1997) e pós-doutorado em Educação (2007). Atualmente é docente da Universidade Federal de Mato Grosso, docente credenciada na pós-graduação em ecologia da Universidade Federal de São Carlos, consultora – United Nations Educational Scientific And Cultural Organisation, – 
      Também é aficionada em fotografia e poesia. 


“Eu sempre a esperarei vê-la lindamente construída, ontem, hoje e amanhã. Qualquer que seja a temporalidade, que ela supere a tirania do calendário imposto por Chronos e roube o mito de Kairos, igualmente senhor do tempo, mas que falava em tempo pelo ritmo dos corações e não de relógios. Que a afetividade, amorosidade e generosidade também possam ser acolhidas nas lutas, onde as ciências podem (e devem) dialogar com as artes.
Que a infância, adolescência, maturação e velhice sejam conjugadas a um só tempo nas máscaras modeladas pelas nossas fantasias, entre a alegoria do carnaval de ruas e o choro do dia seguinte do pierrô abandonado. E que os retalhos sejam considerados no mosaico de cores, jamais desprezados. Que os espelhos reflitam a arqueologia pretérita para que as possibilidades futuras não sejam tão cicatrizadas, com sangue jorrando, injustiças atrozes, perversidades da vida…
Que o cheiro da chuva exale o perfume do sol, porque reconhecemos que o arco-íris é sempre incerto, deslizando em céus azuis sem início ou fim, apenas pairando em sonhos etéreos de palavras, linguagens ou silêncios inefáveis assoprados pela brisa.
Que a Educação Ambiental continue a zelar pela Terra, em sua maior magnitude da beleza inacabada, porque a luta sempre refletirá para que o futuro exista, exalado em aromas de sabores no pulsar das esperanças…”
Michèle Sato
http://www.ufmt.br/gpea/index.htm

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