sábado, 10 de novembro de 2012

Projeto Reciclando e Inovando em Pajuçara/ Maracanaú participa do NAMA.



O NAMA foi um dia voltado para prestação de serviços à comunidade ( emissão de certidão de nascimento, aplicação de vacinas, limpeza de pele, corte de cabelo etc). O projeto “A Educação Ambiental voltada para a problemática dos Resíduos Sólidos” foi escolhido para representar a Escola Técnica nesse evento.
Através da Oficina apresentada no NAMA com amostra de brinquedos feitos com produtos de reciclagem, houve distribuição de mudas de árvores pelo projeto e parceria da Cagece que levou bonecos para uma apresentação teatral voltada para conscientização das crianças em relação ao bem estar do Meio Ambiente voltada para racionalização de água.
A conscientização das crianças foi escolhida porque é importante que as mesmas tenham consciência ecológica desde cedo para que elas possam passar para os pais as informações sobre essa questão e para que essas questões se traduzam em ações práticas.
Na escola de Ensino Fundamental foram utilizadas estratégias dinâmicas e divertidas para o processo de aprendizagem através da oficina de materiais reciclados (Reciclando e Inovando) transformados em diversos tipos de brinquedos. Na mesma ocasião foi tratada a importância da coleta seletiva com base em duas perguntas: “Como e porquê separar o lixo?”
Na escola de Ensino Médio foi feita uma gincana conscientizadora com palestras ministradas pelos organizadores do projeto e elaborações de propostas pelos alunos em função da preservação do Meio Ambiente em que vivem para que eles percebam que podem trazer uma melhoria de vida através de algumas mudanças de hábitos e que são capazes de influenciar outras pessoas para alcançar o determinado objetivo. As ideias foram analisadas e votadas, os pontos foram somados com as perguntas feitas sobre o tema abordado na palestra. Os alunos se empenharam, fizeram cartazes e o grupo vencedor da gincana ganhou uma bolsa de 55% para estudarem o curso Técnico em Meio Ambiente na Escola Técnica de Maracanaú.

domingo, 16 de outubro de 2011

China é o país com maior índice de reflorestamento do mundo.

Exatamente, essa é a notícia! Também fiquei impresssionada com o índice... estamos acostumados de ver a China sempre como um dos piores vilões quando o assunto é preservação do meio ambiente. Afinal, ela é um dos países que mais joga gases na atmosfera de efeito estufa.
É certo que ainda há muito o que ser feito, afinal, para a China se tornar a segunda maior economia do mundo, o meio ambiente teve que pagar um alto preço. A situação ambiental é grave, com muitos desafios e dificuldades...mas já há algo sendo feito.
Vejam a matéria:

"A China é um país pobre em florestas, dada a sua área e grande população, além de décadas de exploração dos recursos florestais para gerar energia a partir da madeira. No entanto, ciente da necessidade de reverter sua situação, o gigante asiático lançou um programa radical de reflorestamento e hoje é o país com maior índice de reflorestamento no mundo.

Para se ter uma ideia, entre 1990 e 2010, a área florestal chinesa aumentou de 157 milhões de hectares para 261 milhões de hectares, o corresponde a 22% da área total de seu território. Todas as florestas são propriedade do Estado, que é responsável também pela supervisão do setor.

Em geral, a lei florestal chinesa afirma que as florestas não devem ser supridas para mineração ou projetos de infraestrutura. Caso tais atividades sejam necessárias, quem deseja fazer a supressão florestal deve obter aprovação e precisa pagar uma taxa de restauração florestal."

Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/11-paises-linha-dura-em-protecao-das-florestas?p=6#link

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Israelense cria bicicleta sustentável

O estudante israelense Dror Peleg, da Academia de Arte e Design Bezalel, criou um modelo de bicicleta feito a partir de plástico reciclado. Ele valorizou a estética do objeto, mas a criação também conta com outros dois aspectos de importância: resistência e baixo custo.
Batizada de "Frii", a bicicleta foi projetada para adultos, mas, por conta de seu visual diferenciado, pode até ser confundida com um brinquedo.
Para garantir a resistência da bicicleta sustentável, Peleg fez uso da tecnologia de material injetável: uma armação de plástico é colocada em um molde e depois preenchida com o material reciclado. As rodas têm aro de 20 polegadas e garfo curto, o que as torna mais resistentes. O selim é moldável ao peso do ciclista.
Na bicicleta não há o sistema de frenagem tradicional: os pedais, quando girados para trás, desempenham a função do freio. A "Frii" ainda não está sendo comercializada.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/959020-israelense-cria-bicicleta-sustentavel.shtml
Data: 25/08/2011 Horário: 19:18

sábado, 13 de agosto de 2011

Obras do Acquario terão início até o fim de 2011; licenças serão emitidas pela Semace.

As obras do Acquário Ceará terão início até o final de 2011, mas para cumprir a expectativa do secretário do Turismo, Bismarck Maia, o Governo do Estado tem que lograr as licenças ambientais, agora, de responsabilidade da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

É que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu nota técnica delegando essa competência à licenças à Semace, conforme informou, ontem, a Coluna Vertical S/A, escrita pelo jornalista Jocélio Leal.

O POVO teve acesso a uma cópia do documento - assinado pelo analista ambiental Amado Netto -, no qual está a avaliação de que é desnecessária a participação do Ibama neste processo.

Conforme a resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), compete ao Ibama atuar em casos de atividades significativo impacto ambiental nacional ou regional.

“A análise técnica aponta que a instalação do empreendimento em tela não está relacionado a impacto significativo e tampouco a abrangência do impacto gerado é nacional ou regional’, consta na nota técnica. O documento conclui que a operação do Aqcuário Ceará vai gerar impacto ambiental “mínimo”.

Mais agilidade
Para Maia, as licenças devem sair com mais celeridade. “Não tem nada a ver com eficiência, que o Ibama tem também. A Semace tem condições de acompanhar de forma ágil”, comentou.

O secretário informou que a engenharia financeira já está montada. Dos R$ 250 milhões do projeto, R$ 42 são do Tesouro Estadual e o restante do Ex-In Bank.

A ambientalista Vólia Barreira concorda que os impactos ambientais são reduzidos. “Não é área verde, nem de dunas, nem de preservação ambienta”, analisa. Barreira questiona, na verdade, é a aplicação desse recurso para uma obra turística como esta.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2011/08/13/noticiaeconomiajornal,2279339/inicio-das-obras-previsto-para-o-final-do-ano.shtml


quinta-feira, 28 de julho de 2011

A bicicleta e as cidades

A maioria dos ciclistas (57%) usa a bicicleta por sua agilidade em curtas distâncias. Apenas 22% usam por motivos financeiros. O principal problema é que a cidade não está preparada para receber os ciclistas, que acabam se sentindo intrusos nas ruas.
A bicicleta pode ser vista como um meio de transporte “verde”, pois ao contrário das motos, carros e ônibus, elas não necessitam de gasolina, ou seja, não eliminamos CO2 e monóxido de carbono na atmosfera.
A grande preocupação dos ciclistas é maior quanto à infraestrutura do que com o espaço a ser percorrido. Essa preocupação pode ser entendida através dos dados: apenas 0,15% das vias brasileiras possuem ciclovias.
O ciclista deveria ser visto com mais atenção pelos Governos, pois apenas em SP os veículos correspondem a 60% das emissões de gases estufa.
Devido a má organização de espaço nas avenidas, sem o espaço devido para os ciclistas, eles acabam sendo vistos como aventureiros.
Além de não agredir ao meio ambiente, outra característica de cidades que implementam a bicicleta no seu dia-a-dia é a melhor qualidade de vida.
Outro ponto positivo no uso da bicicleta é que ela é um transporte que não gera ruído, é mais sociável e ocupa 10 vezes menos espaço que o carro. Ou seja, a utilização da bicicleta traz ganhos ambientais e sociais.
Bianca Bezerra do Real
Pesquisas: "A Bicicleta e as Cidades: como inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana", organizado em 2009 pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Reserva Pitaguary

Visita : Pitaguarys
Visitantes: Alunos de Engenharia Ambiental, IFCE.
Dia: 11/ 05/ 11
Horário de saída: 13:30 hrs
Horário de chegada: 16:40 hrs
Cadeira: Ética e Educação Ambiental
Professor: Marcos Vieira
Visitantes: Alunos de Engenharia Ambiental, IFCE.
           Na visita, nós (alunos de Engenharia Ambiental) juntamente com o professor Marcos Vieira, saímos recolhendo o lixo, em especial os sacos plásticos, que estavam jogados no local. Essa atitude foi feita em prol do meio ambiente, e para a conscientização ambiental através do programa da      Prefeitura de Maracanaú “Lixo zero, saúde mil” que tem como principal objetivo combater a destinação inadequada dos resíduos, de forma a reduzir os riscos à saúde ocasionados pelo lixo.
              O cacique Daniel nos recebeu e falou sobre as crenças, histórico e peculiaridades do seu povo. Uma das peculiaridades relatada foi à dança Toré, que se inicia com os participantes dando as mãos e formando um grande círculo, como numa "corrente" de oração. Aqueles que dançam seguem os comandos dos chamados “puxadores” de Toré, geralmente o cacique ou o pajé. O canto é acompanhado pelo som das maracás e muitas vezes conta com a batida de tambores que ficam no centro da roda. É nesse momento que, segundo contam os narradores, a mangueira chora. Dizem que o clamor dos índios escravizados no passado é tão forte que, ao “brincar o Toré ”, debaixo da árvore chove. Para o antigo pajé Pitaguary, seu Zé Filismino, a chuva nada mais é do que o choro da mangueira.O ritual se completa com a ingestão de uma bebida, que é servida para todos os membros num único recipiente e que sempre deve girar em sentido horário.
           Uma das curiosidades que podemos citar sobre o cacique é o relato que ele nos fez de que quando ele era mais jovem, matava animais (vaca, javali,
galinha, etc ) para comer o coração dos mesmos, cru. Ele revela que fazia isso pelo simples prazer de sentir o sabor do sangue dos animais.
           Esse comportamento revela uma semelhança de comportamento com os seus parentes antepassados; em que uma das características marcantes do índio é ser guerreiro, corajoso. E, para o povo da sua tribo sempre lembrar da sua coragem, o cacique tirou os dentes dos animais e com eles fez um colar para si.
           Sobre a língua: Questionado sobre a língua nativa, o cacique Daniel relata que os pitaguarys no passado utilizavam o Tupi, porém desde a época de seus avós já se falava português. Segundo ele, quando os pitaguarys passaram a ter um maior contato com agentes do governo já nessa época o tupi não era muito utilizado e era, até mesmo, falado errado. Assim, os índios foram gradativamente incorporando o português a seu modo de vida e segundo o pajé “se existia o Tupi nessa época ele foi totalmente eliminado da gente”.
            Sobre a religião: Segundo o pajé, a religião na Tribo depende de cada pessoa. Segundo ele, existem católicos que praticam arduamente o religião, indo a igrejas e cultuando sua fé. Em contra partida existem pessoas na tribo que dizem que são de determinada crença, mas não a praticam de nenhuma forma. O pajé não critica nenhuma religião, mas em sua opinião o problema está em os índios não reconhecerem suas próprias raízes religiosas. Para ele: “Crente todos nós somos, quem não é crente é porque não acredita em Deus. Eu acredito em Deus, mas minha religião é a “fé”. Os índios são livres para decidir que tipo de religião eles querem, mas se querem viver na tribo devem seguir os costumes e tradições que já existem há muitos anos.”
           Através de outros questionamentos feitos ao pajé André pudemos retirar outras informações como:
           Os pitaguarys estão aumentando sua população, por isso negam a idéia de que os índios “desapareceram” no Ceará. A maioria dos índios sempre morou na TI Pitaguary, alguns apenas mudaram de casa, terreno ou deslocaram-se no máximo para espaços circunvizinhos. Com isso, as família pertencem a uma rede de parentescos bastante particular.
             A auto- identificação indígena vem junto com o sentimento de origem dos índios e é baseada nos laços de parentescos. Além disso, o sentimento de posse das terras como o espaço comum entre eles e seus antepassados pode ser facilmente percebido.
           Outro elemento importante na cultura Pitaguary são as narrativas orais. Nelas, sempre fica explícita a idéia de contato dos índios com os não-índios. Essas histórias relatam a violência que o índio sofreu, seguida de aprisionamento.
             As lendas também são bastante comuns. Nelas, os pitaguarys relatam sobre seres míticos, como a caipora, por exemplo. Histórias relacionadas com a caipora são freqüentes entre os índios, principalmente quando o assunto é sair para caçar.
            Além de pescar e caçar, os Pitaguarys sobrevivem do extrativismo vegetal, mineral, da agricultura familiar e do artesanato. O plantio de milho, mandioca, jerimum, feijão, também é feito por algumas famílias, mas dependem da estação chuvosa. O artesanato também engloba um grande número de pessoas, mas tem se mostrado vulnerável ao risco do extrativismo descontrolado.Os índios vendem colares, brincos, e diversos instrumento utilizados por eles.Os colares são confeccionados a partir de sementes nativas
             Os empregos formais para os índios são apenas os trabalhos advindos de políticas públicas voltadas para educação indígena. Os cargos mais comuns entre eles são: professores, agentes de saúde, zeladores e vigilantes.
           A criação de animais de pequeno porte como a galinha,porcos, cabra é bastante comum. As alternativas econômicas são poucas, mas os Pitaguarys têm tentado desenvolver pequeno projetos de auto-sustentação com o apoio de órgãos governamentais.
              Uma das figuras que destaca a memória na área dos Pitaguarys é a mangueira centenária. Ela representa a mãe natureza que protege, traz paz e conforto. Além disso, ela representa lembra o genocídio dos índios
(antepassados), pois naquele pé de mangueira, morreram muitos índios enforcados e famintos.
Ela traz uma lembrança do passado, por isso é tão respeitada no presente pelo seu povo. No dia 12 de junho de cada ano, os Pitaguarys se reúnem para dançar o Toré.
 
CONCLUSÃO
             Concluímos com a visita e este trabalho as crenças, históricos e peculiaridades dos pitaguarys, relatado pelo casique Daniel. Uma das peculiaridades que aprendemos foi a dança do Toré, que se inicia com os participantes dando as mãos e formando um grande círculo, como numa "corrente" de oração. Aqueles que dançam seguem os comandos dos chamados "puxadores" de Toré, geralmente o cacique ou o pajé. O canto é acompanhado pelo som das maracás e muitas vezes conta com a batida de tambores que ficam no centro da roda. É nesse momento que, segundo contam os narradores, a mangueira chora.
          O pajé André relato que os pitaguarys no passado utilizavam o Tupi(a lingua nativa), porém desde a época de seus avós já se falava português. Segundo ele, quando os pitaguarys passaram a ter um maior contato com agentes do governo já nessa época o tupi não era muito utilizado e era, até mesmo, falado errado. Assim, os índios foram gradativamente incorporando o português a seu modo de vida e segundo o pajé "se existia o Tupi nessa época ele foi totalmente eliminado da gente".
           Segundo o pajé, a religião na Tribo depende de cada pessoa. Segundo ele, existem católicos que praticam arduamente o religião, indo a igrejas e cultuando sua fé. Em contra partida existem pessoas na tribo que dizem que são de determinada crença, mas não a praticam de nenhuma forma. O pajé não critica nenhuma religião, mas em sua opinião o problema está em os índios não reconhecerem suas próprias raízes religiosas. Para ele: "Crente todos nós somos, quem não é crente é porque não acredita em Deus. 
              Os pitaguarys estão aumentando sua população, por isso negam a idéia de que os índios "desapareceram" no Ceará. A maioria dos índios sempre morou na TI Pitaguary, alguns apenas mudaram de casa, terreno ou deslocaram-se no máximo para espaços circunvizinhos. Com isso, as família pertencem a uma rede de parentescos bastante particular.
               Além de pescar e caçar, os Pitaguarys sobrevivem do extrativismo vegetal, mineral, da agricultura familiar e do artesanato. O plantio de milho, mandioca, jerimum, feijão, também é feito por algumas famílias, mas dependem da estação chuvosa. O artesanato também engloba um grande número de pessoas, mas tem se mostrado vulnerável ao risco do extrativismo descontrolado.

Alunos:Bianca Real, Leonardo Bandeira, Lucimara Rodrigues, Alana Karen.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Por usinas, governo vai reduzir áreas de proteção na Amazônia

CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA

O governo vai reduzir sete unidades de conservação na Amazônia para permitir a construção de seis hidrelétricas --uma delas seria a quarta maior do país.
O palco da nova investida energética do Planalto é o vale dos rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, uma das áreas mais preservadas e mais biodiversas da floresta.
O movimento acontece num momento em que o Brasil sofre pressão internacional por causa do aumento no desmatamento, relacionado ao Código Florestal, e do licenciamento da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.
Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade), a ideia é ter um projeto de lei ou Medida Provisória determinando a redução das áreas protegidas até agosto.
Documentos internos do instituto, obtidos pela Folha, mostram que a proposta foi feita sem estudos técnicos e tem oposição unânime dos chefes das unidades.
Segundo eles, as usinas alagariam 3.200 km² (duas vezes a área da cidade de São Paulo). Sua instalação subverteria a razão de ser das unidades de conservação.
LAGOS
O pedido de redução foi feito em janeiro pela Eletronorte. A estatal entregou ao ICMBio mapas com as partes das áreas protegidas que serão alagadas pelos reservatórios.
A megausina de São Luiz do Tapajós, a principal do complexo, terá 6.133 megawatts, quase a potência somada de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira.
Seu lago deve atingir parte do parque nacional da Amazônia, o mais antigo da região Norte, e das Flonas (Florestas Nacionais) de Itaituba 1 e 2. A segunda maior usina do complexo, Jatobá, terá 2.338 megawatts e alagará parte da Flona Itaituba 1.
SEM ESTUDO
Os parques integram o mosaico de unidades de conservação da BR-163, criado pela então ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, em 2005 para conter o desmatamento e a grilagem de terras na região. É o maior conjunto de áreas protegidas do país. A maioria não possui estudos detalhados de biodiversidade.
Os chefes das áreas protegidas afirmam que a proposta de redução da Eletronorte foi feita "na caneta", sem estudo técnico nem ambiental.
O mapa elaborado pela estatal da área a ser alagada no parque nacional da Amazônia, por exemplo, inclui um trecho da Transamazônica, que teria de ter seu traçado refeito --passando por dentro do parque.
Procurado pela Folha, o presidente do ICMBio, Rômulo Mello, disse que as reduções estão sendo discutidas e ainda não têm aval do instituto. Ele afirmou, porém, que a redução dos parques não é nenhuma surpresa.
"Quando as UCs[unidades de conservação] foram criadas, já havia acordo entre os ministérios" sobre os estudos para a construção das usinas. A Eletronorte afirmou, por meio da assessoria, que não pode se manifestar sobre o tema, pois o assunto está em discussão na Presidência. O Ministério de Minas e Energia não havia se pronunciado até o fechamento desta edição.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/926381-por-usinas-governo-vai-reduzir-areas-de-protecao-na-amazonia.shtml